quarta-feira, 8 de junho de 2011

1º Festival Tropilha Crioula de São Borja


Matheus, Flavio, Eu, Dani, Ita e Categuinha

Buenas gente amiga...

Eu e Renatinho Fagundes chegamos ontem a tarde de São Borja.
Estavamos tocando no 1º Tropilha Crioula da canção, que se mostrou um forte candidato a tornar-se ícone em qualidade e organização no quadro de festivais do estado.

Como qualquer projeto que tem sua primeira vez, é perfeitamente aceitável que nem tudo saia como o planejado, e não foi diferente com o 1º Tropilha Crioula.
Porém minha intenção aqui no blógue não é salientar coisas negativas ou reclamações, mas sempre elevando o que podemos absorver de bom das coisas, e é esta a primeira impressão que me marcou deste festival, muito mais coisas boas para absorver.

Talvez tenham pecado por "excesso de organização", mas não pela falta dela. Digo "excesso" porque aconteceram coisas que com uma segunda ou terceira edição, eles perceberão que não são "tãão" essênciais; conto uma passagem que aconteceu para entenderem o que digo:

                 _  Parado em frente as portas do CTG Tropilha Crioula, de banho tomado, perfumado, bem pilchado com um case de violão vazado pendurado no ombro esquerdo e um case com um violão acústico na mão direita; ao meu lado um Gaiteiro, onde debaixo de um sombrero negro com uma estampa correntina e um pala ao correr da curva do braço, sustentando sua Verdulera pela mão direita. Estas duas estampas tentavam explicar à uma senhora e a um dos porteiros que iriam tocar no festival e não pagariam ingresso por terem esquecido os crachás no hotel...

Este episódio representa o que digo sobre "excesso de organização", nada que atrapalhe o bom andamento do festival e que é perfeiramente corrigido ao ligar em "ON" o "Power" da opção "Bom Censo"...

Novamente reforço, isto não é uma reclamação; procuro nesta passagem mostrar o zelo que praticamente todos da organização tiveram em relação à seu evento e à sua entidade. Tem tudo pra dar certo...

A primeira obra que toquei na noite tinha letra de Leonardo Borges, Giovane Gonzalez e Jorge Modesto com melodia de Daniel Cavalheiro e Juliano Moreno; subi no palco tocando violão e interpretando junto com Alex Har, nos violões solo e vocal estavam Juliano Moreno e Flavio Pinheiro, na outra voz estava Danieli Rosa e no Bombo Gionane Gonzalez. Com esta obra ganhamos o premio de Melhor Conjunto Vocal; e sem jactância (valeu Biratuxo) ela saiu um balaço mesmo che...



A outra obra que toquei era com letra de Diego Müller e melodia de Raineri Spohr e Otavio Severo. Novamente subi ao palco tocando violão e interpretando com Danieli Rosa; Wagner Love, ops,  Zulmar Benitez no violão e Renatinho Fagundes na gaita botonera. Com esta obra ganhamos bastante experiência, à mim principalmente, pois aprendi que não devemos misturar os desenhos, e que eu tenho que acertar sempre o "Tom" e nunca, jamais, em hipótese alguma o Jerry ou Frajola! (deixem o Piu-Piu fora disso!)

Deixo um agradecimento a toda organização do festival pela atenção com os músicos e ao Flavio Sartori pela organização artística do festival. O Tropilha Crioula da Canção esta no caminho certo, pois tem na sua essência pessoas que se importam com o êxito do evento, e não em que o evento pode particularmente lhe beneficiar, parabéns...

Um agradecimento especial a Juliano Moreno, Daniel Cavalheiro e ao pessoal de Livramento pela confiança em me aculherar na obra e pela parceria no final de semana...
Agradeço com carinho a Raineri Spohr e Danieli Rosa que também me confiaram uma baita obra...

Um saludo e um abraço à todos os "amingos" pelo final de semana!

Saudade, até a próxima...

#VamoComDeus


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Um comentário:

  1. Dale! Che, agora próxima parada é Bagé Grande!!!! Encontro de Fronteira! Vamo!!! Já ando de mala pronta....abrazos

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