Atalhando o Resumo da Correria

Ao invéz de, na vida, precisar-mos somente de Auto-controle, deveria haver um "Auto-controle remoto"!

Inspirado prelo filme "Click" com o Adam Sandler, que é muito bom diga-se de passagem, me puz a refletir e reinventar um mundo onde realmente existisse este controle remoto numa das minhas tentativas de descançar a mente estes dias; claro que sem todo enredo que o loco fez, que ao contrario de usar para passar o tempo e antecipar resultados, usar para parar o tempo, aproveitar os filhos, amigos o final de semana, e degustar a ansiedade dos resultados!

Começo assim este post, pois tenho notado que deixei muita coisa de lado nestes últimos dois meses, principalmente.
Conseguimos organizar nossa casa, o quarto, o roupeiro, a mesa... mas um das coisas mais dificeis de se organizar é o nosso tempo! Então vamos lidando conforme o tranco da vida e corrigindo os erros e esquecimentos quando pudermos...

... e este post especialmente, serve para corrigir a falta de movimentação no blog, pois fiquei surpreso em ver o quanto as pessoas me cobram por nao ter mais postado ultimamente; e para isto, posto um "resumão" dos últimos acontecimentos...


Casilha da Canção Farrapa em Itaqui
26, 27 e 28 de Agosto

Toquei duas obras do Caine Garcia la do Bagé grande e cantei a Chamarra Campeando Rumos, com letra do Bastinho e melodia do Roberto Carvalho e do Henrique Salgueiro, que classificamos pra  final.



3º Canto Farroupilha de Alegrete
12, 13 e 14 de Setembro

O festival ja nos deu uma judiada de saida por acontecer em pleno inicio de semana... mas sem se apegar a estes "detalhes" tivemos que matar no peito, destampar uma gelada e fazer um assado em plena terça-feira à tarde! A vida as vezes nos judia...

Estava com 3 obras em Alegrete:" Porteiras", uma Toada com letra e música do amigo Silvio Genro,"Aguateiro", um Chote com letra do silvio e música do Afonso Falcão e "Pra ganha as Campereadas", outro Chote, porém la mesmo do Alegrete com letra e música do Marquito Ferreira da Costa!

Era recém terça-feira e estavamos intitulando o festival como 1ª Zebra da Canção, pois ocorreram fatos inusitados nestes dias... Desrespeito por um lado, amigo batendo o carro por outro, Pai de amigo capotando carro...
Porém quando a alma esta leve, a consciência tranquila, os amigos unidos e o clima de arte pura e amizade, nada nos derruba...
...mesmo que Pizzarias, motos, muros e "Lanças Farroupilhas" atravessem nosso caminho, jamais perderemos o bom humor, a esperança na nossa arte e a vontade de tocar e estarmos juntos... #Vamo

Voltando a vaca fria...

Conseguimos classificar as 3 obras pra final e pro disco, o que ja foi uma baita vitória!


Inicio Sessão Agradecimento

Um agradecimento mais que especial ao irmão Ita Cunha, que abraçou duas obras em cima do laço, baixou a cabeça, pego o baxolão, mordeu o beiço e esbofetio as duas obras com o mínimo de ensaio. Talvez por termos nascido no mesmo dia, voltamos a cabeça sempre pro mesmo lado e prozeamos o mesmo idioma... Gracias Ita!
Outra pessoa, e que pessoa, que não posso deixar de agradecer é o grande amigo Duca Duarte, que do seu jeito simples e complexo ao mesmo tempo, transmite calma e alegria no que faz. Amigo de coração puro que nunca se nega em estender a mão, mesmo sendo difícil saber quando ele ta falando serio ou é brincadeira. #TamoJuntoDuduDeDeus!

Ao Moacir D'avila Severo e a Tia Natália pela amizade, pelo "poso" e pela paciência;

Ao Hermeto Silva, Dona Mana, Afonso Jacques Falcão, Renatinho Fagundes e à "Lança Farroupilha", por estes 3 dias de muita estrada, risada, cervejada e guitarreada.

Aos Amigos da vila do Alegrete pela hospitalidade e o carinho de sempre... "NosCristiandos" Fantinel, Tulio Urach e Marquito Ferrera da Costa!

Ao Silvio Genro.
Uma das primeiras emoções foi quando o Silvio me ligou perguntando se eu poderia defender esta obra dele! Mal sabia ele, ate agora, que fazia tempo que eu queria isso, mas "eu" por ser "eu" (entendeu?) nunca iria pedir... Muito obrigado!

Fim Sessão Agradecimento


A segunda emoção deste festival foi efetivamente poder cantar esta obra iniciando os trabalhos do 3º Canto Farroupilha sendo a primeira música de Segunda-feira.
E sem duvida a melhor das emoções, foi poder levantar 3 canecos neste festival;

 

1. De Melhor Poesia;
2. Do 1° Lugar;
3. Da gelada pra comemorar.

3° Candeeiro Poesia e Canção - Uruguaianarrrrr

16 e 17 de Setembro

Chegando na correria do Alegrete, e com pouquíssimo tempo pra ensaiar, bateu o pavor na gurizada...

Mas como eu vinha falando sobre alma leve, amizade e esperança na arte, tudo saiu melhor do que esperávamos! 

Na noite das Poesia dia 16, eu tinha uma poesia de minha autoria que eu mesmo teria que declamar pois a correria me "fez" esquecer de achar um declamador pra ela; e a 15 minutos de começar o festival me cai no colo outra poesia, porem para amadrinhar...

Mesmo sem ter nenhum cacoete nem caibra de declamador, subi ao palco, estufei o peito e deixei que ela fluísse da maneira que eu tinha escrito. Para minha surpresa, ganhei o 1° lugar com ela, "Décimas de um Rio em Portunhol", e mais surpreendente ainda o premio de 2° Lugar Declamador, amadrinhado  pelo 1° lugar dos amadrinhadores Hermeto Silva.

Também amadrinhei a poesia "Andarilho" de autoria do Jorge Claudemir e levantamos o 2° lugar, onde o amigo Douglas ganhou o premio de Melhor Declamador.

No dia 17 era a vez das músicas. 

Toquei "Pobre Rio" do Silvio Genro e do Afonso Falcão, "Pro Avô", letra e música minha, e "Milonga Madrinha" com letra minha e do Thiaguinho Souza e melodia minha; Nesta levantamos um segundinho despretensioso e loco de especial...

Na primeira noite do festival um baita show da Shana Muller que quebro tudo com um "Brinco de Princesa"...

Agora são 03:55 de Terça-feira 20 de Setembro; Acabo de chegar do Show do Erlon Péricles que tava um balaço...

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Quero deixar registrado também, o trabalho que esta fazendo a nova patronagem do CTG Sinuelo do Pago. Especialmente pelo Patrão Ivoné, pelo Montiel Alemão Goulart e pelo Eraildes, que vem dando o sangue pelo "renascimento" do Sinuelo... Parabéns!

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Dia 23 deste mês, embarcamos rumo a Osório para a Sesmaria, onde vou amadrinhar o amigo Franco Ferreira em uma poesia do Jorge Claudemir!

Bueno, já me estendi demais nesta proza, mas tinha muito a falar, pois a ausência foi longa...

Em seguida largo mais fotos dos eventos!

Espero que gostem, mesmo com esta bíblia que escrevi...

Perdoem algum erro de "portuguêis", pois escrevi em horarios impróprios onde a correria tava pegando ou a cangibrina...

Abraço meus "Amingos"!

#VamoComDeus

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31ª Coxilha Nativista de Cruz Alta

A praticamente um mês atrás numa segunda-feira no La Ventana, o confrade @piriscagrecco sem aviso prévio, chego trazendo um "envido" la dos lados de Jaguari... Uma Chacarera com letra de João Ari Ferreira, nosso "Sicha" e melodia do Niltão Ferreira!
Dali, daquela segunda já "atamo a carrera" com Luiz Lagreca, Tukano Netto e Cesar Santos, meiando as botellas e ao Risoto de Acordes que desempenhava o amigo "Lentilho"...

Dia sim, outro também, nos reuníamos sob as asas da Dona Iná para a montagem da obra, que teve inúmeras modificações e aperfeiçoamentos, assim como o cardápio que acompanhava os ensaios, desde Nuggets com Coca-Cola ao Carretero com vinho e Churipan com cerveja...

Devido à problemas pessoais, nosso querido amigo Cesar Santos nos trouxe a triste noticia de que não poderia nos acompanhar à Cruz Alta, porém, sem muito enredo desatou um fio pra outro grande músico, e que hoje mais do que nunca tenho como um grande amigo pela pessoa simples e de coração puro que é Texo Cabral!

Tínhamos uma empreitada pela frente; queríamos mostrar na Coxilha, não somente mais uma chacarera, porém algo "novo", que remetesse aos trabalhos vocais dos "antigos"... Estava decidido, iriamos com cinco vozes, bombo e flauta!

Saímos de Uruguaiana 5ª feira 26 la pelas 17 e pico eu, Lagreca e Tukaninho, levando na mala muito mais que a confiança dos ensaios, mas toda gana e entusiasmo para em primeiro lugar, ter a satisfação de apresentar um bom trabalho.

Durante a viagem, conseguimos chegar a um consenso sobre o nome do grupo, que vinhamos pensando desde os ensaios, e que tem tudo para se tornar um projeto de excelente qualidade... GARGANTEIO!
Ao trabalho...

 


Rever amigos, relembrar velhos tempos, cantar velhas obras dos velhos professores é o que tornam os festivais um dos ambientes mais agradáveis que conheço, sempre regado a #mate, uns conosquinho e as vezes bebendo algo gelado, até porque ninguém é de ferro...
Outro fator maravilhoso dos festivais, é o velho "fazer amigos"!
E falando em amigos, deixo um agradecimento mais que especial ao Chicão Teixeira, que nos acolheu em sua casa e com um habilidade incrível, não deixava fogo sem lenha, panela vazia, espeto sem carne e tampouco copo vazio...

Lembrando de uma frase que ouvi do amigo Tukano Netto; "Se um texto pequeno é um Testículo, um texto grande torna-se um 'Saco'!" Vou encurtar um pouco meu relato...

Saímos todos muito felizes e satisfeitos com toda a função do festival, principalmente com a obra, pois conseguimos passar para o público o teor da letra "O Contrabandista" na simplicidade das vozes em coro!
Nosso trabalho e esforço foram reconhecidos com o prêmio de Melhor Conjunto Vocal!

 


Ainda na volta pras casa, no domingo, resolvemos dar uma passadita nas ruínas de São Miguel! Um desvio da rota que valeu muito a pena!

Deixo um abraço apertado a todos os amigos que encontramos nestes dias de Coxilha, especialmente aos irmãos Luiz Lagreca, Pirisca Grecco, Tukano Netto e Texo Cabral!
Gracias pelo final de semana, pela confiança e pela amizade...

Abraço a todos!
Espero que tenham gostado...


#VamoComDeus





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BLITZ - Inclusão Cultural

Quarta-feira 13 de julho, no Mercado Público de Uruguaiana, presenciamos a atitude de um amigo que mais uma vez mostrou estar "agindo" na "briga" pelo espaço que é de todos nós, e não somente lamentando pela falta deste espaço em que nossa cultura agoniza...

Louvável a iniciativa do @piriscagrecco, ao levar ao Mercado Público e tornar mais "pública" ainda nossa cultura, pela música, quadros, livros, poemas e também pela amizade, que esteve presente, mateou e cantou junto!

 


Num dos "potrerinho" do mercado, acomodou a guitarra, dois cubos, um mic de respeito e destribuiu gratuitamente a quem cruzava, seus versos de carinho trançado em acordes de amizade...

À todos os amigos, o espaço estava à disposição para que pudessem expor seus trabalhos, como o livro de poemas e as belíssimas telas (menos uma) do Cabo Déco, os Cd's do Pirisca que era lindero do Pampa em 23 do Biratuxo e "De Jaime à Neruda" do Tukaninho!

 

Depois desta 1ª Blitz, começaram a transbordar idéias das mentes pensantes dos confrades... semana da cultura, mês na cultura... Ano Cultural!!! Aproveitar o ano com seus ja sabidos doze meses, para distribuir em doze eventos tudo que pudermos reunir, construir e agregar no imenso universo cultural que #Uruguaiana abriga.
Cada um na sua linguagem, cada um no seu estilo, mas que cada obra e cada artista nos transmita o melhor da sua essência, ficando marcado na história cultural da nossa cidade.

È por ai pessoal, não vamos ficar parados... vamos destramelar os foles, desencapar as guitarras, apresilhar os "agarrabarte" e abrir o peito pela nossa tradição...



#VamoComDeus

Abraço a todos!


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21º Canto do Vacacaí

Quatro dias após um final de semana bastante intenso em Bagé, onde pudemos presenciar o "nascimento" de um novo encontro, estavamos rumando direto ao Passo das Tunas para a 21º edição do Canto do Vacacaí que acontece sempre no último final de semana de junho...

Eramos 4 na S10 do "Fulião", Thiaguinho Souza, Eu, Marcos Olavo e FáMenor...
Saímos de Uruguaiana Quinta-feira 23 la pelas 15hrs, carregados de entusiasmo, um ponchito, o violão e peso de vinho...
O FáMenor sozinho, carregava uns 130 Litros de Coca-Cola e Sprite sobre "quaje" 72 Kg de bolacha recheada, heheheh! ( e naõ voltou nada)

Viajem tranquila e divertida com vasto e eclético repertório musical!

Fizemos uma parada no trevo de Rosário pra esperar os amigos Hique Barbosa, Betinho Lamaison e Ernani Souza, que vinham lotados de Livramento/Rivera para seguir juntos em viajem até Restinga. A paradita no trevo também serviu para os que não eram os motoristas da rodada pudessem da um cagaço "inte" o meio num "Juanito Caminante" dos preto aqueles! È que tava frio che...

Chegamos no Passo das Tunas la pelas 19 e pico, e fomos direto ao "centro" do festival, o bar Sarrafo...
Pra nossa surpresa não tinha nada la e as Tunas parecia estar deserta. Chegou ate a ocorrer um pensamento de estarmos no final de semana errado!
Encontramos em seguida com Juca Moraes, Jorginho Freitas e Luciano, que ja nos esperavam de "fogo pronto" com a casa dividida pra gente se acomodar, pois la no Vacacaí, não precisamos acampar; os proprietários das casas do balneário cedem suas residências de verão para que os participantes se alojem nos dias do festival... que catega, não?

Estavamos todos com uma sede que dava medo, então como bons conhecedores da lida da canha dos festivais, primeiro o cara se acomoda; escolhe o lugar onde vai se atirar,  deixa tudo mais ou menos pronto e só depois vai pro mosquedo! Porque quando o cara voltar, vai so da uma "miradita"  e estica o pelego; por isso é bom que ja esteja tudo no lugar...

Na primeira noite do Canto do Vacacaí passamos somente nós (Nelson, Thiago, Marcos, Fá, Hique, Betinho, Ernani, Juca, Jorge, Luciano) ao redor dos "fogos", guitarreando  e churrasqueando... O pessoal foi froxando um a um no decorrer da madrugada, até que la pelas 6 e pico bateu a fome de novo e o Jorginho fez um boião campeão com tudo que achamos pela frente... Fechamos o primeiro dia de festival com somente dois sobreviventes, Eu e Jorge Freitas que duramos até as 8 da manhã prozendo, ate a pescaria começar...

Na Sexta-feira começou a chegar todo o pessoal e estando a maioria presente, a comissão e os Tubunas se reuniram e coube ao Amigo Judas Juca Moraes largar o tema: "Os Valores da Vida", dito isso, firmo a tertulia e era gente prozeando com o violão em cada canto do Passo das Tunas...
O dia "véio" se encerrou quando um "novo" dia ja mateava, só que desta vez abandonei mais cedo, fui pro sofá la pelas 6hrs, bem na hora em que o Thiago e o Betinho começavam a escrever um tema costeado pelo cajón do FaMenor!

No sábado o bicho pega, e tudo tem que estar encaminhado ate la pelas 19hrs, letra e música!
Eu o Thiago e o Betinho escrevemos "Qual o valor da Vida?", que eu e o Marcos Olavo musicamos; Ficamos muito contentes com a obra, uma Zamba que indagava que valor tem uma vida e o que temos feito para valorizar esta vida...
Semana que vem estamos gravando ela! (qédize)

Subi ao palco interpretando e tocando violão, costeado pelos violões de Marcos Olavo e Ernani Souza, Teclado de Diogo Mattos e Cajón de FáMenor! Não saiu exatamente como queriamos, mas muito próximo disto...

A noite foi tranqueando, as músicas foram passando, as garrafas foram secando e a gente foi se empedando entusiasmando com o clima que girava no palco central do 21º Canto do Vacacaí...

Tenho que deixar registrado 2 fatos importantes deste Vacacaí:
1º a presença do Victor Dias (? me corrijam), um Francês que esta fazendo um documentário sobre "criação", e não podia ter encontrado lugar melhor para capturar em audio, fotos e videos todo o processo de criação das letras e melodias...
2º o show que deu o João Gaúcho nas boleaderas... O Tulio Urach descobriu que este rapaz dançava de boleadera, e esbofetio uma Chacarera que apresentaram no palco do festival sobre o tampo de uma mesa de cozinha... Foi tão bonito o troço que o galo recebeu o premio de Melhor Instrumentista. Mereceu!

Eu nao podia estar mais facero, pois tinha meus amigos na volta, tomava um vinho bem tranquilo, a música estava presente 24hs por dia e eu ainda recebo o premio de Melhor Intérprete do festival... que momento, que felicidade!
A noite toda e um pedaço da manhã estavam de capa de revista, todo mundo se divertindo, sorrindo, distribuindo abraços; nem parecia que fora dali, na conhecida "vida real", o mundo era açoitado pelo egoísmo, mesquinhez, e a falta de algumas coisas que eram o foco do nosso festival: "Amizade" e "Valores da Vida"!

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Saltei cedito como de custume Saltamos tarde da manhã, era quase meio dia e nosso plano era chega em casa bem cedo... Mas como ja estavamos atrasados, como diria meu amigo Marcos Olavo: "o que é um peido pra quem ta cagado!" (desculpa Meneses, não resisti), resolvemos almoçar por ali mesmo.
Comemos uma rica carne com alface e mandioca, muito bom.

Na volta Tulio Urach voltou com a gente ate Santa Maria, e dali iria de onibus pra Al... Aleg... Alegre...ARGH... pro povoadito aquele antes da Grande Uruguaiana, hahahahah (desculpa Urach, também não resisti) (Fantinel, Lagreca, Felipi, Petiço, é brincadeira, dexa a mãe fora disso).

Bueno, voltando a historia, deixamos o Urach na Mãe dele e partimos pra Uruguaiana!
A mais ou menos 10 Km de Sta Maria, a Camioneta se desligo total... Paramos no acostamento pra ver o que podia ter acontecido, e quando deço, todo o óleo do motor escorria pelo asfalto...
Na hora o Thiago ja ligo pro Diogo Mattos, que veio nos resgatar, pois não tinhamos nada a fazer com o motor sem nada de óleo...
Na cidade nao conseguimos mecânico! Domingo o cara não consegue nada...
O jeito foi deixar a camioneta guardada no posto do Seu Mattosão e ir embora comer e tomar um banho, porque há dias os banhos eram daqueles de "cruzada".

Tivemos que nos despedir do Marcos Olavo e do FaMenor que pegaram um ônibus, pois o tinham compromisso cedo na segunda em Uruguaiana!
Na Segunda de manhã saltamos cedo para resolver o problema e descobrimos que ela teria que ficar parada mais ou menos 3 dias com todo motor aberto... Zebra!
Tulião, pai do Thiago acionou o seguro que mandou um guincho com a camioneta para um lado e um táxi executivo com a gente para outro! Que catega...

Chegamos em casa um dia mais tarde do que previamos, mas graças a Deus chegamos bem... todos nós!

Agradecimento especialíssimo ao Seu Mattos, Dna Valéria, Paola e Diogo Mattos, por nos acolherem com tanta atenção e carinho! Me fez lembrar do tema: "Valores da Vida"!!!

Agradecemos também aos Tubunas pela hospitalidade e amizade de sempre!

Assim se finda outra jornada na invernada grande dos festivais, e pensando nisso la mesmo no Vacacaí, comentei com o Thiago Souza sobre a kilometragem que nos dois viemos acumulando no decorrer do tempo... Quando nos conhecemos ja estávamos em transito, apresentados pelo Alemão Goulart numa marcação la na Sanga Grande, e desde este dia viemos empoeirando as botas e gastando estrada por todo este Rio Grande!
Muito mais que um relato, isto é um agradecimento a este amigo que esta sempre no costado, e ainda encurtaremos muita estrada por este mundo afora, levando um pouco da nossa força à cultura do Rio Grande do Sul!
Gracias Ermão!!!!


Espero que tenham gostado...

Abração a todos!


#VamoComDeus


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1º Encontro de Fronteira

A primeira palavra que me vem à mente é "Sucesso"...

À alguns posts atrás me referia a outro festival que teve sua primeira edição e afirmei que na maioria dos casos, as coisas não saem bem como o planejado...
Cansei de me enforcar na peiteira generalizando as coisas e por ressabiado me vi livre desta vez...

A primeira edição do Festival temático de Bagé Encontro de Fronteira, não contabilizou  "contras", e se houveram passaram desapercebidos em meio a tantos "prós", pela alegria e entrega do pessoal que la estava...

O lugar era um espetáculo e conseguiu centralizar e reunir o pessoal; todos ficaram muito bem acomodados nas poucas horas de sono que o @teixeiravet tirava, porque na maioria do tempo ele passava acordado e acordando o povo... Ano que vem, instituiremos o "Troféu Melagrião; o mais Xarope"!

Como ja havia falado no post Numa Comunhão de Abraços, faz um tempito que venho participando destes festivais, e carrego de peito aberto  a alegria e vontade de estar ali, de participar, agregar, contribuir...
O que era novo pra mim, foi poder participar da "fundação" de um festival!
Todos os festivais temáticos que participo ja possuem seus "cacuetes", sua personalidade, suas leis e suas particularidades; agora, poder participar ativamente da formação desta personalidade, de suas leis e da "criação da sua imagem" e particularidades que são próprias de cada festival... não tem nem explicação, quanto mais preço!

Ideias debatidas na hora, bordadas de opiniões e "parênteses" da parte de qualquer um dos participantes... Não existe uma figura no "alto comando", sem patentes (qédizê) nem cargos de  destaque, tendo todos a mesma importância e com mesma capacidade de fazer a diferença no festival; porém tem uma comissão organizadora que foi a turma que correu o mês inteiro, que gastou gasolina, telefone e seu próprio tempo para que o Encontro de Fronteira ao menos "saisse"; sem nenhuma garantia de sucesso!

E cito nomes pois merecem reconhecimento pelo empenho, entrega e dedicação ao até então desconhecido! São eles: Rodrigo Tavares, Gulherme Batista e Tiago Cesarino.
Parabéns gurizada... não falto nada!

Outro ponto interressantíssimo que eu queria compartilhar com os leitores, foi quando o evento depositou toda confiança na índole e no próposito de seus participantes ao descarregar sobre a consciência, ética, justiça e responsabilidade de cada um o "Livro da Copa".
Neste livro eram anotados todos os itens consumidos durante o festival... e ficava ali, sob o comando da caneta, ao lado de um freezer repleto e sozinho, sem guarda-costa, guardiões ou porteiros... Todos sabiam que ao retirar algo do freezer deveria ser imediatamente anotado no livro da copa, caso contrario, outro ou todos poderíam pagar pelo "orelhano"...

Acho que foi uma das maiores provas de que o tempo esta mudando, e que ainda podemos ser reconhecidos como a geração que mudou o mundo pelo resgate dos valores e do respeito ao próximo...
Posso ate ter dado uma "viajada" agora, mas... Porque não???

Mas voltando ao assunto da copa... "QUE BÓIAAA!!!"
Parabéns ao Seu Destaque (eh o nome do home) e seu fiel escudero, que mataram a pau na cozinha!!!

Tinhamos dois maestros regendo panelas e fogões com batutas de colheres sobre as claves dos temperos; partituras campeiras desempenhadas com maestria onde a platéia faminta absorvia cada acorde em seus atentos talheres...

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Me sinto muito feliz por estar fazendo parte do inicio deste novo movimento, e se Deus quiser, voltaremos a Bagé ano após ano para beber mais desta Foz que cada vez ganha mais espaço pelos seus afluentes: "Amizade", "Cultura" e "Arte"!

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Amanhã eu e Thiaguinho Souza pegamos o trecho novamente. Desta vez na companhia de Marcos Olavo e FáMenor!
Vamos rumo a Restinga Seca, mais precisamente nas "Tunas" para mais um Canto do Vacacaí com sua 21º  edição.

 

Novamente lotamos a mala de abraços, saudades, alegria, um ponchito e o velho e bom Malbec...
Quem sabe o velho companheiro "Johnny" ou vulgo "Juanito Caminante" também va desta vez!


Abraço a todos!


#VamoComDeus



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Garota... Cadê a Califórnia?!!?

Como eu havia dito no post anterior, o Twitter sempre se apresenta com algo interessante!
O que chama a atenção, é a adesão dos Tuiteros ao apoiar "esta ou aquela campanha"...  #EmMassa

O que chegou com força na rede agora é a campanha #NãoMatemOsFestivaisdoRS, que tem o apoio de 100% da gauchada do Twitter!
Cada um resmunga à seu modo e chora a "sua" perda;
O pessoal da volta de Cachoeira lamenta a intenção da prefeitura em relação à VIGÌLIA;
Os amigos de Livramento, sempre em função do MARTIN FIERRO;
Em Piratini, estão juntos pela VERTENTE;
A vizinha São Borja clamam a volta da RONDA;
Eu ainda choro a nossa CALIFÓRNIA;
Porém todos nós lamentamos o descaso do poder público incluíndo Estado e Prefeituras e da falta de apoio financeiro das empresas da região, isso em todos os festivais citados acima;
E finalmente nos revoltamos com nossa incapacidade e impotência de mudar tal situação...
Mas alguma vez tentamos fazer algo?
Todos juntos???

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Tenho que tomar cuidado ao escrever este post, para não tomar um rumo "político", nem um tom de "oposição" ou "revolta" à nenhuma das partes que envolvem o "Problema Califa"!

Escrevi acima "Problema Califa" e achei incoerente e incompatível pela etmologia e desígnio de cada uma das palavras em separado, mas não vou apagar; se tornou isso mesmo!
Mas é triste quando chega o ponto do cara se referir deste modo a um evento que agregou tanto à nossa cultura; que nos remete à uma época de alegria e descobertas, à cidade de lona, à Arte, Passarinho, Rassier, Barbará, Machado, Rillo, Alves, Duarte, Fagundes, Vasconcellos, Genro, entre tantos...
O que são eles e o que deixaram para nós?
O que somos nós e o que deixaremos para os próximos?

Acho que não tenho como não me tornar político neste texto, mesmo sabendo que o fator "político" pode não ter sido o único algoz da Califa, inevitávelmente é com ele que poderemos nos recuperar!

Hoje, à meus olhos, sem a  intervenção de algum órgão do governo não sai Califórnia... E não digo de este órgão liberar grana pra próxima Califa, e sim de "ZERAR" os contadores negativos que atrapalham todo o andamento de uma nova edição com sucesso.

Sinceramente não queremos saber de quem é ou de quem foi a culpa, não queremos nomes, nem apelidos nem pseudônimos;
Não queremos investigar, identificar, apontar, julgar, culpar e sacrificar, queremos "RECOMEÇAR"...

E o princípio do recomeço esta ai, num simples Hashtag com #NãoMatemOsFestivaisdoRS, mas que consegue unir tuiteiros de todas as partes do Rio Grande...
Então não nos detenhamos somente as teclados e seus Hashtags, vamos dar as mãos, vamos fazer acontecer!

Talvez não consigamos controlar a mão de algum "grandão" para que assine esta libertação, mas vamos ter certeza de estar fazendo nossa parte de não deixar ser em vão todo relicário cultural que os antigos nos tem passado!

Ao escrever estas linhas, acredito ser o começo da minha contribuição para este novo tempo!


OBS; Devo lembrar que são considerações pessoais?

Abraço a todos!

#VamosComDeus



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Twitter, sempre surpreendendo...

Com certeza este não sera o único post que irá mencionar o Twitter, nem à ter ele como elemento principal.

Começo lendo uma conversa entre Marçal Furian @Mfurian e Rodrigo Tavares @Tavaresbage sobre "não sei o que", mas como no Twitter o cara sempre pega o bonde andando e ainda quer janela, nem fiz causo pros anteriores e segui dali pra diante...

Este post esta sendo publicado em função de um video que Tuitou o @Mfurian, que me caiu o queixo e literalmente chorei pro dito video!

Depois da Tuitada do video, o @Tavaresbage disse que iria colocar la no Blog do Tavares, atravessei a conversa que até então vinha cuidando só de longe e disse que iria colocar aqui também!

Da conversa nem me lembro, mas do video...

Dêem uma olhada e depois me digam se não rola 3 sentimentos em sequência: Espanto, Admiração e Encanto...

Quepetacoloco...
Maravilhoso, não?

O nome dela é Tânia Cirillo, ela é Peruana e tem somente 11 anos...


Espero que tenham gostado!

Abraço a todos...


#VamoComDeus


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1º Festival Tropilha Crioula de São Borja



Matheus, Flavio, Eu, Dani, Ita e Categuinha


Buenas gente amiga...

Eu e Renatinho Fagundes chegamos ontem a tarde de São Borja.
Estavamos tocando no 1º Tropilha Crioula da canção, que se mostrou um forte candidato a tornar-se ícone em qualidade e organização no quadro de festivais do estado.

Como qualquer projeto que tem sua primeira vez, é perfeitamente aceitável que nem tudo saia como o planejado, e não foi diferente com o 1º Tropilha Crioula.
Porém minha intenção aqui no blógue não é salientar coisas negativas ou reclamações, mas sempre elevando o que podemos absorver de bom das coisas, e é esta a primeira impressão que me marcou deste festival, muito mais coisas boas para absorver.

Talvez tenham pecado por "excesso de organização", mas não pela falta dela. Digo "excesso" porque aconteceram coisas que com uma segunda ou terceira edição, eles perceberão que não são "tãão" essênciais; conto uma passagem que aconteceu para entenderem o que digo:

                 _  Parado em frente as portas do CTG Tropilha Crioula, de banho tomado, perfumado, bem pilchado com um case de violão vazado pendurado no ombro esquerdo e um case com um violão acústico na mão direita; ao meu lado um Gaiteiro, onde debaixo de um sombrero negro com uma estampa correntina e um pala ao correr da curva do braço, sustentando sua Verdulera pela mão direita. Estas duas estampas tentavam explicar à uma senhora e a um dos porteiros que iriam tocar no festival e não pagariam ingresso por terem esquecido os crachás no hotel...

Este episódio representa o que digo sobre "excesso de organização", nada que atrapalhe o bom andamento do festival e que é perfeiramente corrigido ao ligar em "ON" o "Power" da opção "Bom Censo"...

Novamente reforço, isto não é uma reclamação; procuro nesta passagem mostrar o zelo que praticamente todos da organização tiveram em relação à seu evento e à sua entidade. Tem tudo pra dar certo...

A primeira obra que toquei na noite tinha letra de Leonardo Borges, Giovane Gonzalez e Jorge Modesto com melodia de Daniel Cavalheiro e Juliano Moreno; subi no palco tocando violão e interpretando junto com Alex Har, nos violões solo e vocal estavam Juliano Moreno e Flavio Pinheiro, na outra voz estava Danieli Rosa e no Bombo Gionane Gonzalez. Com esta obra ganhamos o premio de Melhor Conjunto Vocal; e sem jactância (valeu Biratuxo) ela saiu um balaço mesmo che...

A outra obra que toquei era com letra de Diego Müller e melodia de Raineri Spohr e Otavio Severo. Novamente subi ao palco tocando violão e interpretando com Danieli Rosa; Wagner Love, ops,  Zulmar Benitez no violão e Renatinho Fagundes na gaita botonera. Com esta obra ganhamos bastante experiência, à mim principalmente, pois aprendi que não devemos misturar os desenhos, e que eu tenho que acertar sempre o "Tom" e nunca, jamais, em hipótese alguma o Jerry ou Frajola! (deixem o Piu-Piu fora disso!)

Deixo um agradecimento a toda organização do festival pela atenção com os músicos e ao Flavio Sartori pela organização artística do festival. O Tropilha Crioula da Canção esta no caminho certo, pois tem na sua essência pessoas que se importam com o êxito do evento, e não em que o evento pode particularmente lhe beneficiar, parabéns...

Um agradecimento especial a Juliano Moreno, Daniel Cavalheiro e ao pessoal de Livramento pela confiança em me aculherar na obra e pela parceria no final de semana...
Agradeço com carinho a Raineri Spohr e Danieli Rosa que também me confiaram uma baita obra...

Um saludo e um abraço à todos os "amingos" pelo final de semana!

Saudade, até a próxima...

#VamoComDeus


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Pé na estrada...

Bueno indiada...
Agora começa uma época que o cara passa bastante tempo no trecho, tocando, ensaiando e muito pouco com a família.
Mas nesta primeira viajem de quantas, ja vo sai bem na foto e com média em casa, hehehe.
Estou indo tocar em São Borja e aproveito pra carrega a "muié véia" e a "guria nova" para conhecer nosso mais novo afilhado, ginete e campero da São Roque: Bernardo Ferrão Degrazia. Azáá, que nome che!
Dizem que ja anda formando baile nas noites de Seu Borja... Gaúcho é ele!

Só não posto uma foto do bacuri porque não tenho autorização dos pais da fera, e celular parece que é so por bonito por la, hehehehehaha!

Vamos botar o pé na estrada amanhã pouco depois do meio dia.
Estamos levando também o Renatinho Fagundes que toca um Chamame comigo sabado.

Sábado dia 4, toco duas obras no 1º Festival Tropilha Crioula da Música Gaucha de São Borja:

Enbrujos Musiqueros
Letra: Leonardo Borges, Giovani Gonzales e Jorge Modesto
Música: Daniel Cavalheiro e Juliano Moreno

De Tierra Antigua
Letra: Diego Muller
Música: Raineri Spohr e Otavio Severo

Ainda não sei ao certo o time para cada música, mas prometo que conforme a coisa for acontecendo vou postando textos e fotos do final de semana.

Abraço meus Amigos!

Bom final de semana à todos...

#VamoComDeus

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Entre mortos e feridos, salvaram-se todos!

Como todos sabem, ontem aconteceu o show do Luan Santana no Ferro...hehehe
Aos que leram o post Luan Santana em Uruguaiana, ja era certo que eu estava em um caminho sem volta.
Eu estava vendo o Leão-baio se aproximar entre o perau e o sumidor, e sem ter pra onde correr! Tive que abraçar o Leão e sair enredando a pata num Chamame figurado... FUI NO SHOW RRPZZZ!!!

Combinei com o Alemão Goulart que também estaria levando a Rafinha (filha), mas no fim acabo levando o gordo(sobrinho); ta mal contada esta história... Mas continuando; combinamos de eu ir na casa dele que fica a duas quadras do Ferro e iriamos a pé.
Chegamos no Ferro Carril às 20 hrs, senti um certo medo por parte da Manu que nunca tinha visto tanta gente, cerca de 14 mil pessoas.

Do portão pra dentro passou o medo e ela se atiro em tudo, algodão doce, cachorro quente, canudos piscantes, faixas e bandeiras do gurizão; depois de alguns "nãos" e varias conversas ela aceitou ver o show primeiro e na ida pra casa parar pra comer um lanche, maravilha.

Ja chegamos a baixo de grito com a dupla de dj's FatDuo. Muito bom os caras e a Manu adoro; eles literalmente trazem o público pro palco com uma interatividade bárbara. Tocaram desde Pink Floyd a Maria das Graças Meneguel com um canto Alegretense (poutz) no meio.

Depois do susto da chegada foi lindo ver a expressão de admiração e entusiasmo da Manuzita; tudo era novo, tudo era bonito, luzes de intesidades, tamanhos e cores diferentes que ela jamais tinha visto. Só reclamava, como eu, do som que estava muito alto...
Depois que terminou o show do FatDuo, teve um espaço de tempo até anunciarem o rapazinho, que eu aproveitei pra conversar um pouco com a Manu sobre gritos, barulho e explosões, que eu sabia que iria ter...

Quando o apresentador subiu ao palco e disse aquelas duas palavras: Luan Santana, em altos brados, um grupo de seis ou sete meninas de 14 ou 15 anos(talvez menos) que estavam do nosso lado, vomitavam gritos histéricos como se estivessem sendo torturadas, gritos ensurdecedores que conseguiram abafar o som das potentes caixas de som da Genesis que estavam logo a frente... Todo meu espanto com esta histeria acabou quando a Manu que estava em meus ombros chegou ate meu ouvido e de um jeito desconfiado perguntou: "O que que aconteceu com elas papai?"        

Ela só queria uma resposta simples para uma pergunta mais simples ainda, que no momento, eu não estava conseguindo responder pois chegava a me faltar o ar tentando disfarçar a gargalhada pra ela nao ver que eu estava rindo da pergunta dela... Mas com essa ganhei a noite, ja estava disposto até a me balancea numa das marca do magrão!!!

O que eu poderia dizer? A verdade? que elas estavam gritando desesperadas porque gostam do Luan?
Não sei o que inventei na hora pra dizer, mas a verdade nao foi... Não podia deixar ela achando que tu isso é "normal"...

Começa o show com panos caindo, luzes piscando, explosões explodindo(boa), telões telando(ruim), meninas gritando, a banda tocando e o Luan cantando...(Pfóóó)
Até ai, tudo dentro do previsto...
O que não constava em minhas previsões, nem nas da Mãe Dina, muito menos de Nostradamus, era que aproximadamente na 5ª música, a Manuzita desce do ombro, vem pro colo e ferra em sono profundo me deixando ali, sozinho, à deriva naquele mar de gente...

Desde a chegada como era muita gente, ela nao descia do colo. Uma porque ela nao conseguia ver do chão, outra porque era bem mais seguro.
O problema é que fiquei com ela nos ombros entercalando com o Alemão, mais ou menos 1 hora e meia. Ela não é tão pesada, mas com o tempo, ela fica com 5kg a mais a cada 10 minutos...
Não era somente eu que passava por isso, havia um número incontável de pais que estavam ali somente pela felicidade das crias. Uns até dançavam e se saracoteavam desengonçados, outros mal batiam o pé e outros tinham cara de quem diz: "O Seu Santana, toca Meteoro dumavês pra nos i simbora!"

Eu ja estava sem sentir os ombros e quando ela veio pro colo termino de liquida meus braços com os 25kg bem pesados dela... Me dava pena daqueles pais que ja estão com os filhos mais taludinhos e se acham "pequenos" pra ficar no colo...
Quando notei que não era brincadeira, que ela realmente tinha dormido, corpiei... abandonei o pesqueiro!

Na saida, além do cansaço que eu tinha de estar carregando a Manu desde a chegada, me bateu uma profunda indignação de como existe no mundo pessoas mal educadas e sem o mínimo de respeito...
Tinha somente um portão para sair, e do lado de fora deste portão, estava um aglomerado de pessoas que nao entraram e acompanhavam o show pelas frestas do portão;
Amigos leitores, voces acreditam que nenhuma daquelas criaturas que estavam do lado de fora arredavam o pé do portão para que eu e mais um senhor e uma senhora com o neto pudessemos sair... O portão não abriria com eles ali pois tinha dobradiça pra fora, e eles siplesmente ignoravam nossos apelos e principalmente nossa presença. Poderia ate ter sido destratado por "atrapalhar a visão deles", mas não ignorado, isso é terrivel pra qualquer "cerumano"...

Ja desgastado pela empreitada e com a paciência no detalhe, calsei a Manu na mão canhota e com a outra mão ajudado pelo senhor que também aguardava, metemo os peito no portão e fomos empurrando; neste momento deu-se a participação da segurança, que parecia estarem guardando posto para que ninguém pudesse entrar, porque para os que queriam sair eles tavam ca**ndo...

Quando estavamos entrando no carro ela acordou, mas nao fez muito causo e seguiu no mesmo tranco. Reclamou um pouco de dor de cabeça, talvez pelo som muito alto.
Chegamos em casa, deitei ela na cama e ainda deu tempo pra sentar no sofa e ver os gols do Fantástico!

Como saldo deste "embate", levo um zumbido no ouvido pelo som, ombros e costas doloridas por uma semana, porém a eterna satisfação do sorriso e felicidade da minha filha... #ValeuLuan

Deixo a filmagem que fiz como prova que estive la, hehehe.
Ta muito mal gravada porque fiz do celular, e de noite nao fica bom.

Boa semana a todos!

#VamoComDeus


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Saudosismo, sim senhor!

Quem, na infância, nao viveu aquelas manhãs de cara triste, cinza e chuvosa?  e como por encanto despe-se da tristeza e vira festa e alegria no cheiro de pão novo, no bolinho de chuva, nos doces e brincadeiras que a vó sempre guardava pra gente...
Quem nao teve um dia lindo e claro de céu limpo? e como por desencanto veste uma máscara sombria, talvez na perda de um amigo, na frustração que nao perdoa ou briga feia contra alguem que nos magoa...

Acredito que nossas lembranças, nossas saudades, interagem conosco a todo momento em nossas vidas.
Um cheiro agradável de pão novo, me remete à minha infância e a momentos felizes, conseguindo melhorar um dia cabuloso. Por outro lado, um lugar que não me traz boas lembranças, consegue estorvar meu dia normal e tranquilo.

" O passado não sabe o seu lugar: esta sempre presente."
Mario Quintana

Somos, influenciados pelas nossas saudades.
Principalmente nosso humor; mas como o "humor" rege nossos atos, ele praticamente rege a vida com a batuda da razão na pauta do coração.
 
Fiquei pensando muito sobre "saudade" depois de um comentário que me deixou muito feliz no post "Numa Comunhão de Abraços" deste mesmo blóque. O comentário é de Antonio Guadalupe Junior, Taipero e também saudosista como eu de "tempos" e "Amigos"...

"Para estar junto não é preciso estar perto, mas do lado de dentro da gente."
Leonardo da Vinci

 

Acordei bem mais saudoso hoje...
Ao acordar, lembrei das manhãs frias em que saltava às 5 junto com o vô pra tirar leite.
No banho me lembrei da época que ainda não tinha chegado luz la fora. (era brabo)
Cevando o mate congestionei a mente de lembranças; do vô ao lado do fogão à lenha, do mate bom do pai de manhã, dos mates na faculdade, na embrapa, dos mates com a Denise na beira do fogo.
Ao sentar à mesa para começar o dia, relembrei da face de cada um dos meus amigos, de cada voz, de cada mania e cacuete(?), das músicas, dos festivais, dos rodeios, das festas, das conversas...

Tive vontade de abraçar cada um deles e agradecer pelos momentos que vivemos.
Com muitos ainda poderei algum dia, pegar o trecho, encurtar a distância, dar um "ô de casa", bater na porta, estender a mão, olhar no olho e abraçar um amigo;
Porém com alguns outros somente poderei elevar o pensamento e em oração agradecer por ter estado presente o quanto pode...

 


Acho que não temos outra escolha na vida a não ser sentir saudades!
Então vamos usar e abusar(opa) dos nossos amigos!
Vamos usar nossos amigos para podermos aprender, ensinar, partilhar, confidenciar, esbravejar, sussurrar, chorar, sorrir, magoar e perdoar, pagando um preço justo: "Lealdade" - e vice-versa também-!!!!

"Quem vive o tempo com intensidade,
Esquece, às vezes, o futuro incerto.
E, nessa hora, o bom é ter por perto
Algum parceiro pra mediar saudades.
Um amigo é a sombra no caminho,
Que nao permite ao sol que nos maltrate;
É água fresca para o peregrino
Que a sede abrasa e a fadiga abate.
Um poeta disse, e torno a repeti-las,
Essas palavras com sabedoria;
Quem tem Amigo, vive duas vidas!"
Colmar Duarte (Trecho do Poema Duas Vidas)

 

Queres ter um amigo? Seja um!


Abraço a todos!!!!

#VamoComDeus

Funchentana ou Laventuncho?



Thiago Souza, Eu, Pirisca Grecco, Cesar Santos, Cabo Deco, Alemão Goulart, Gulherme Goulart,
Paulinho Goulart,  Luiz Lagreca, Rafael Constant e Fá Menor.


Temos em Uruguaiana toda Segunda uma reunião entre amigos denominada Confraria do Funcho.
Todos poetas, compositores, músicos, cantores ou admiradores que se encontram pelo simples fato de estarem ali; pelo abraço apertado e sincero, pelo beijo carinhoso no rosto de um amigo querido, pela conversa tranquila sem pretenções, pelo olhar amigo e pelo astral do lugar.

Entre uma gelada e um "pé-chujo", brotam causos antigos dos mais velhos que são contados bem despacito enquanto campereiam os atalhos da memória; entre um pito e outro surgem acordes enredados na fumaça branca de um palheiro, enquanto a alma sai do peito pela voz que se propaga nestes cantos entoados que guardamos como hinos; e somos felizes.

Deixo este post como uma maneira de agradecer e homenagear estes amigos confrades por todos os momentos de alegria que vivemos; pelos ensinamentos, pelas dicas, pelas obras, pela poesia, pela música, pelo carinho e principalmente pela amizade.

Obrigado meus Amigos!




Paulinho, Lagreca, Birinha e Fá Menor.



Pirisca, Cesar, Déco, Alemão e Gui.

Ubirajara Raffo Constant - nosso Biratuxo

Lambendo a Cria

Não queria tira foto e se emburro...

Estes dias publiquei um post sobre o show que vai ter do Luan Santana e da encrenca que arrumei em ter que levar minha filha... Numa conversa via Twitter com @Terragaucha, o Amigo Matias Moura coloca no http://radioterragaucha.blogspot.com/ este meu post como pagina inicial!
Fiquei loco de faceiro, primeiramente pela importância que um amigo deu as linhas que escrevi,  e não menos faceiro, por poder passar pras pessoas este amor incondicional que devemos, ou deveríamos ter. Temos visto cada coisa que é de assustar...

Então, que venha Luan Santana, Justin bieber, Lady Gaga(serio), Restart e estes otros coso ai...

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Depois deste episódio, resolvi escrever um pouco mais sobre meu entendimento sobre pai e filho...
Talvez estas linhas sirvam pra alguém, porque pra mim, escrever isto esta sendo muito importante!
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Sou Pai desde os 27 anos.
Acho que é a melhor época para tornar-se pai;
Nem tão imaturo, porém nem tão longe da infância/adolescência e com toda disposição para pular, rastejar e correr;
Nem tão mais velho em que o simples fato de sentar ao chão, cause mais dor nas costas do que bem pra alma.

Sempre tento não somente acompanhar o crescimento dela, mas interagir; cada palavra nova, cada novo gesto, cada nova descoberta vão passo a passo transformando a minha filha pequena e indefesa em uma menina inteligente, forte e sem medo dos desafios que aparecem no simples convivio na nossa casa. Mas este é o estágio para a vida... È em casa que se aprende tudo que sera importante para o resto da vida.

Desde o nascimento da Manoela sempre li muito sobre educação dos filhos. Li tanto que acabei ficando um pé-no-saco neste sentido (opinião da mãe e da vó dela), mas acho que todos juntos estamos fazendo um ótimo trabalho.
No decorer destas leituras, notava que as fases da criança pelo livro ja estavam correndo rapido demais, e ela muitas vezes esboçava atitudes de fases mais avançadas. Comecei imaginar ela no colégio, na pré-adolescência, na "aborrecência", faculdade, saindo de casa... parei! Quase me deu um Pife na mente.

Decidi que tenho que aproveitar a infância dela como se fosse minha; literalmente virar um guri, voltar a ser criança.
Foi a melhor decisão que ja tomei...

Sei o nome de cada boneca e que roupa em cada uma serve.
Ja sei fazer colinha, coque, chuquinha e trança.
Sei qual o melhor creme de pentear, o perfume que lhe agrada e o vestido que ela adora.
Quantas vezes ao remangar a manga da camisa, me deparo com uma Barbie colorida e brilhosa tatuada no braço ou flores, corações e borboletas desenhadas com hidrocor.
A cada grito de "Papaaaaai!" e cada minuto que dediquei exclusivamente à ela: Todos valeram à pena.

Então, quis deixar a ela nao somente meu carinho eterno de pai, mas também uma pequena lembrança da nossa infância, em versos; lhe entreguei "Lambendo a Cria"!

Lambendo a Cria

Dedicado a minha Filha Manoela da Luz Goñi de Souza

Pare...

Pare imediatamente...

Com todas as minhas forças

Eu peço que pare...

A partir de hoje,

Esteja terminantemente proibida

Saber contar mais que dez,

De um centímetro crescer,

De o corpo amadurecer,

De caminhar com os próprios pés.

Fica então determinado,

Que o vestidinho rendado

Nunca vai sair de moda,

Que as brincadeiras de roda

Surgirão bem à tardinha,

Que as bonecas e a casinha

Serão sempre bem cuidadas,

Revistinhas rabiscadas

Enfeitando as historinhas.

Varias tardes quando chego

Atordoado da lida,

Sei que me espera escondida

Querendo me assustar,

Ou acaba de deitar,

Entre bonecas e panelinhas

Finge que dorme quietinha

Tapa os olhos com o cheirinho,

Pra que eu à acorde com um beijinho

Me convidando à brincar.

Deixe tudo como esta!

É lindo te ver brincando.

 As trancinhas balançando

Quando corre pros meus braços

E adormecer num abraço

Tão puro, tão verdadeiro,

Que me sinto por inteiro

Um ser humano fecundo,

Pois semear amor no mundo,

É nosso dever primeiro.

Perante todos, admito,

Que tudo que tenho dito

É de egoísmo profundo,

Pois ligeiro gira o mundo

E a vida anda depressa.

Mas a natureza é esta

Temos todos um destino,

E cabe a nos manter o tino

E tornar tudo uma festa.

Então siga minha filha...

Siga imediatamente...

Com as forças que me restam,

Eu ordeno que siga...

De hoje em diante,

Será meu maior prazer

Contar juntos nossos passos,

Viver no mesmo compasso

Para podermos crescer.

Que tu cresças na virtude,

E que Deus me de saúde

Pra seguir no teu costado,

Pois cada tombo levado

Tu não vais estar sozinha,

A mão de Deus encaminha

Para teu porto seguro,

E eu te livro do escuro,

Minha eterna Florzinha.

Fica claro nosso trato.

Tentarei não ser tão chato

Quanto à roupa e cabelo,

Mas em troca peço zelo

Pelos conselhos que der,

E se caso um dia vier

 Deitar no colo do pai,

Saibas que daqui só sai

Quando tu mesmo quiser.

Como tudo tem seu tempo,

Uma coisa que lamento

É aceitar que em alguns anos

Vais ter asas e outros planos,

Meu desejo, que não fique a revelia

Minha sina, minha porfia

Peço a Deus, não me ignore

Que chegue, mas que demore

Pra eu ficar lambendo a cria!

                         Nelson Souza

Numa comunhão de abraços...

Se tem algo que me deixa ansioso, planejando o ano inteiro e contando os dias, são os festivais temáticos; geralmente costeiros.
São festivais onde é dado o tema na Sexta-feira e no Sábado à noite deve-se apresentar letra e música prontas. Alguns destes festivais possuem jurados, outros, os próprios participantes votam, e outros, nem voto nem competição.
Tertulias á toda hora... espontâneas, sem pressão. comida à vontade e trago pra se perde!
E Amigos, muitos Amigos e bons momentos...
Sem falar das histórias que ficam!

Mas não é somente um encontro onde só entra convidado, carregando sua barraca e isopor.
Envolve muito mais do que isso.
Diz respeito à amizade, e ao amor que temos pela arte e nossa cultura; diz respeito ao coração e saber andar de pé no chão, de sentar perto da terra e passar o violão de mão em mão; diz respeito ao desapego, à saudade que se sente, e a saudade que se mata; diz da guerra à noite com o mosquito e de dia com a mutuca; diz de poder enfrentar o dilúvio e saber contornar o mormaço; à todas as borracheiras e às poucas ressacas (quédize); diz do cuidado com um amigo, de como estarmos unidos, diz de quanto se é feliz.

São momentos que deixamos o conforto de nossas casas, do carinho das mulheres e do filho da mulher e dos filhos, da comida na hora certa; deixamos o relógio, o celular(!?), e qualquer coisa relativa à horario; para se embretar no mato, se atira no rio, dormir ao meio dia, almoçar à tardinha, não dormir, comer demais, nao ter regras...

Passamos um ano planejando a ida, vivemos estes 4 ou 5 dias numa intensidade barbara esperando que o tempo pare; na volta demoramos uma semana pra recuperar o corpo e o ano inteiro pra recuperar o coração e a alma...

Trago algumas cenas paradas no tempo, resgistradas pela lente mecânica de algum dos amigos.
Infelizmente não poder transmitir em sentimentos toda a intensidade da chapa, ainda...

Taipa
Itaóca - Caiboaté - Uruguaiana

Barranca

São Borja

Canto do Ibicuí
Recanto do Ibicui - Manoel Vianna

Cocho de Sal
Alegrete

Canto do Vacacaí
Tunas - Restinga Seca

               *Vo fica devendo esta foto (até achar, nesta minha organização)


Alegria
O que me motivou a escrever sobre estes festivais hoje foi uma excelente noticia que recebi do Tavares... Vai acontecer em Bagé dias 17, 18 e 19 de Junho o 1° Encontro de Fronteira http://encontrodefronteira.blogspot.com/
Muita sorte aos idealizadores Rodrigo Tavares, Thiago Cesarino e Guilherme J. Batista... Estamos torcendo e em oração pra que tudo de certo. Eu ja confirmei!  #VAMO

E pra melhorar mais ainda, dia 23/junho saio de Uruguaiana junto com o ermão Thiago Souza rumo a Restinga Seca para o 20° Canto do Vacacaí, que maravilha!!!

Abração meus Amigos!!!!

#VamoComDeus