quinta-feira, 30 de junho de 2011

21º Canto do Vacacaí


Quatro dias após um final de semana bastante intenso em Bagé, onde pudemos presenciar o "nascimento" de um novo encontro, estavamos rumando direto ao Passo das Tunas para a 21º edição do Canto do Vacacaí que acontece sempre no último final de semana de junho...

Eramos 4 na S10 do "Fulião", Thiaguinho Souza, Eu, Marcos Olavo e FáMenor...
Saímos de Uruguaiana Quinta-feira 23 la pelas 15hrs, carregados de entusiasmo, um ponchito, o violão e peso de vinho...
O FáMenor sozinho, carregava uns 130 Litros de Coca-Cola e Sprite sobre "quaje" 72 Kg de bolacha recheada, heheheh! ( e naõ voltou nada)

Viajem tranquila e divertida com vasto e eclético repertório musical!

Fizemos uma parada no trevo de Rosário pra esperar os amigos Hique Barbosa, Betinho Lamaison e Ernani Souza, que vinham lotados de Livramento/Rivera para seguir juntos em viajem até Restinga. A paradita no trevo também serviu para os que não eram os motoristas da rodada pudessem da um cagaço "inte" o meio num "Juanito Caminante" dos preto aqueles! È que tava frio che...

Chegamos no Passo das Tunas la pelas 19 e pico, e fomos direto ao "centro" do festival, o bar Sarrafo...
Pra nossa surpresa não tinha nada la e as Tunas parecia estar deserta. Chegou ate a ocorrer um pensamento de estarmos no final de semana errado!
Encontramos em seguida com Juca Moraes, Jorginho Freitas e Luciano, que ja nos esperavam de "fogo pronto" com a casa dividida pra gente se acomodar, pois la no Vacacaí, não precisamos acampar; os proprietários das casas do balneário cedem suas residências de verão para que os participantes se alojem nos dias do festival... que catega, não?

Estavamos todos com uma sede que dava medo, então como bons conhecedores da lida da canha dos festivais, primeiro o cara se acomoda; escolhe o lugar onde vai se atirar,  deixa tudo mais ou menos pronto e só depois vai pro mosquedo! Porque quando o cara voltar, vai so da uma "miradita"  e estica o pelego; por isso é bom que ja esteja tudo no lugar...



Na primeira noite do Canto do Vacacaí passamos somente nós (Nelson, Thiago, Marcos, Fá, Hique, Betinho, Ernani, Juca, Jorge, Luciano) ao redor dos "fogos", guitarreando  e churrasqueando... O pessoal foi froxando um a um no decorrer da madrugada, até que la pelas 6 e pico bateu a fome de novo e o Jorginho fez um boião campeão com tudo que achamos pela frente... Fechamos o primeiro dia de festival com somente dois sobreviventes, Eu e Jorge Freitas que duramos até as 8 da manhã prozendo, ate a pescaria começar...

Na Sexta-feira começou a chegar todo o pessoal e estando a maioria presente, a comissão e os Tubunas se reuniram e coube ao Amigo Judas Juca Moraes largar o tema: "Os Valores da Vida", dito isso, firmo a tertulia e era gente prozeando com o violão em cada canto do Passo das Tunas...
O dia "véio" se encerrou quando um "novo" dia ja mateava, só que desta vez abandonei mais cedo, fui pro sofá la pelas 6hrs, bem na hora em que o Thiago e o Betinho começavam a escrever um tema costeado pelo cajón do FaMenor!




No sábado o bicho pega, e tudo tem que estar encaminhado ate la pelas 19hrs, letra e música!
Eu o Thiago e o Betinho escrevemos "Qual o valor da Vida?", que eu e o Marcos Olavo musicamos; Ficamos muito contentes com a obra, uma Zamba que indagava que valor tem uma vida e o que temos feito para valorizar esta vida...
Semana que vem estamos gravando ela! (qédize)

Subi ao palco interpretando e tocando violão, costeado pelos violões de Marcos Olavo e Ernani Souza, Teclado de Diogo Mattos e Cajón de FáMenor! Não saiu exatamente como queriamos, mas muito próximo disto...

A noite foi tranqueando, as músicas foram passando, as garrafas foram secando e a gente foi se empedando entusiasmando com o clima que girava no palco central do 21º Canto do Vacacaí...

Tenho que deixar registrado 2 fatos importantes deste Vacacaí:
1º a presença do Victor Dias (? me corrijam), um Francês que esta fazendo um documentário sobre "criação", e não podia ter encontrado lugar melhor para capturar em audio, fotos e videos todo o processo de criação das letras e melodias...
2º o show que deu o João Gaúcho nas boleaderas... O Tulio Urach descobriu que este rapaz dançava de boleadera, e esbofetio uma Chacarera que apresentaram no palco do festival sobre o tampo de uma mesa de cozinha... Foi tão bonito o troço que o galo recebeu o premio de Melhor Instrumentista. Mereceu!

Eu nao podia estar mais facero, pois tinha meus amigos na volta, tomava um vinho bem tranquilo, a música estava presente 24hs por dia e eu ainda recebo o premio de Melhor Intérprete do festival... que momento, que felicidade!
A noite toda e um pedaço da manhã estavam de capa de revista, todo mundo se divertindo, sorrindo, distribuindo abraços; nem parecia que fora dali, na conhecida "vida real", o mundo era açoitado pelo egoísmo, mesquinhez, e a falta de algumas coisas que eram o foco do nosso festival: "Amizade" e "Valores da Vida"!


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Saltei cedito como de custume Saltamos tarde da manhã, era quase meio dia e nosso plano era chega em casa bem cedo... Mas como ja estavamos atrasados, como diria meu amigo Marcos Olavo: "o que é um peido pra quem ta cagado!" (desculpa Meneses, não resisti), resolvemos almoçar por ali mesmo.
Comemos uma rica carne com alface e mandioca, muito bom.

Na volta Tulio Urach voltou com a gente ate Santa Maria, e dali iria de onibus pra Al... Aleg... Alegre...ARGH... pro povoadito aquele antes da Grande Uruguaiana, hahahahah (desculpa Urach, também não resisti) (Fantinel, Lagreca, Felipi, Petiço, é brincadeira, dexa a mãe fora disso).

Bueno, voltando a historia, deixamos o Urach na Mãe dele e partimos pra Uruguaiana!
A mais ou menos 10 Km de Sta Maria, a Camioneta se desligo total... Paramos no acostamento pra ver o que podia ter acontecido, e quando deço, todo o óleo do motor escorria pelo asfalto...
Na hora o Thiago ja ligo pro Diogo Mattos, que veio nos resgatar, pois não tinhamos nada a fazer com o motor sem nada de óleo...
Na cidade nao conseguimos mecânico! Domingo o cara não consegue nada...
O jeito foi deixar a camioneta guardada no posto do Seu Mattosão e ir embora comer e tomar um banho, porque há dias os banhos eram daqueles de "cruzada".



Tivemos que nos despedir do Marcos Olavo e do FaMenor que pegaram um ônibus, pois o tinham compromisso cedo na segunda em Uruguaiana!
Na Segunda de manhã saltamos cedo para resolver o problema e descobrimos que ela teria que ficar parada mais ou menos 3 dias com todo motor aberto... Zebra!
Tulião, pai do Thiago acionou o seguro que mandou um guincho com a camioneta para um lado e um táxi executivo com a gente para outro! Que catega...

Chegamos em casa um dia mais tarde do que previamos, mas graças a Deus chegamos bem... todos nós!

Agradecimento especialíssimo ao Seu Mattos, Dna Valéria, Paola e Diogo Mattos, por nos acolherem com tanta atenção e carinho! Me fez lembrar do tema: "Valores da Vida"!!!

Agradecemos também aos Tubunas pela hospitalidade e amizade de sempre!

Assim se finda outra jornada na invernada grande dos festivais, e pensando nisso la mesmo no Vacacaí, comentei com o Thiago Souza sobre a kilometragem que nos dois viemos acumulando no decorrer do tempo... Quando nos conhecemos ja estávamos em transito, apresentados pelo Alemão Goulart numa marcação la na Sanga Grande, e desde este dia viemos empoeirando as botas e gastando estrada por todo este Rio Grande!
Muito mais que um relato, isto é um agradecimento a este amigo que esta sempre no costado, e ainda encurtaremos muita estrada por este mundo afora, levando um pouco da nossa força à cultura do Rio Grande do Sul!
Gracias Ermão!!!!


Espero que tenham gostado...

Abração a todos!


#VamoComDeus


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quarta-feira, 22 de junho de 2011

1º Encontro de Fronteira

A primeira palavra que me vem à mente é "Sucesso"...



À alguns posts atrás me referia a outro festival que teve sua primeira edição e afirmei que na maioria dos casos, as coisas não saem bem como o planejado...
Cansei de me enforcar na peiteira generalizando as coisas e por ressabiado me vi livre desta vez...

A primeira edição do Festival temático de Bagé Encontro de Fronteira, não contabilizou  "contras", e se houveram passaram desapercebidos em meio a tantos "prós", pela alegria e entrega do pessoal que la estava...

O lugar era um espetáculo e conseguiu centralizar e reunir o pessoal; todos ficaram muito bem acomodados nas poucas horas de sono que o @teixeiravet tirava, porque na maioria do tempo ele passava acordado e acordando o povo... Ano que vem, instituiremos o "Troféu Melagrião; o mais Xarope"!

Como ja havia falado no post Numa Comunhão de Abraços, faz um tempito que venho participando destes festivais, e carrego de peito aberto  a alegria e vontade de estar ali, de participar, agregar, contribuir...
O que era novo pra mim, foi poder participar da "fundação" de um festival!
Todos os festivais temáticos que participo ja possuem seus "cacuetes", sua personalidade, suas leis e suas particularidades; agora, poder participar ativamente da formação desta personalidade, de suas leis e da "criação da sua imagem" e particularidades que são próprias de cada festival... não tem nem explicação, quanto mais preço!

Ideias debatidas na hora, bordadas de opiniões e "parênteses" da parte de qualquer um dos participantes... Não existe uma figura no "alto comando", sem patentes (qédizê) nem cargos de  destaque, tendo todos a mesma importância e com mesma capacidade de fazer a diferença no festival; porém tem uma comissão organizadora que foi a turma que correu o mês inteiro, que gastou gasolina, telefone e seu próprio tempo para que o Encontro de Fronteira ao menos "saisse"; sem nenhuma garantia de sucesso!

E cito nomes pois merecem reconhecimento pelo empenho, entrega e dedicação ao até então desconhecido! São eles: Rodrigo Tavares, Gulherme Batista e Tiago Cesarino.
Parabéns gurizada... não falto nada!



Outro ponto interressantíssimo que eu queria compartilhar com os leitores, foi quando o evento depositou toda confiança na índole e no próposito de seus participantes ao descarregar sobre a consciência, ética, justiça e responsabilidade de cada um o "Livro da Copa".
Neste livro eram anotados todos os itens consumidos durante o festival... e ficava ali, sob o comando da caneta, ao lado de um freezer repleto e sozinho, sem guarda-costa, guardiões ou porteiros... Todos sabiam que ao retirar algo do freezer deveria ser imediatamente anotado no livro da copa, caso contrario, outro ou todos poderíam pagar pelo "orelhano"...

Acho que foi uma das maiores provas de que o tempo esta mudando, e que ainda podemos ser reconhecidos como a geração que mudou o mundo pelo resgate dos valores e do respeito ao próximo...
Posso ate ter dado uma "viajada" agora, mas... Porque não???

Mas voltando ao assunto da copa... "QUE BÓIAAA!!!"
Parabéns ao Seu Destaque (eh o nome do home) e seu fiel escudero, que mataram a pau na cozinha!!!

Tinhamos dois maestros regendo panelas e fogões com batutas de colheres sobre as claves dos temperos; partituras campeiras desempenhadas com maestria onde a platéia faminta absorvia cada acorde em seus atentos talheres...

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Me sinto muito feliz por estar fazendo parte do inicio deste novo movimento, e se Deus quiser, voltaremos a Bagé ano após ano para beber mais desta Foz que cada vez ganha mais espaço pelos seus afluentes: "Amizade", "Cultura" e "Arte"!

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Amanhã eu e Thiaguinho Souza pegamos o trecho novamente. Desta vez na companhia de Marcos Olavo e FáMenor!
Vamos rumo a Restinga Seca, mais precisamente nas "Tunas" para mais um Canto do Vacacaí com sua 21º  edição.

 


Novamente lotamos a mala de abraços, saudades, alegria, um ponchito e o velho e bom Malbec...
Quem sabe o velho companheiro "Johnny" ou vulgo "Juanito Caminante" também va desta vez!


Abraço a todos!


#VamoComDeus



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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Garota... Cadê a Califórnia?!!?

Como eu havia dito no post anterior, o Twitter sempre se apresenta com algo interessante!
O que chama a atenção, é a adesão dos Tuiteros ao apoiar "esta ou aquela campanha"...  #EmMassa

O que chegou com força na rede agora é a campanha #NãoMatemOsFestivaisdoRS, que tem o apoio de 100% da gauchada do Twitter!
Cada um resmunga à seu modo e chora a "sua" perda;
O pessoal da volta de Cachoeira lamenta a intenção da prefeitura em relação à VIGÌLIA;
Os amigos de Livramento, sempre em função do MARTIN FIERRO;
Em Piratini, estão juntos pela VERTENTE;
A vizinha São Borja clamam a volta da RONDA;
Eu ainda choro a nossa CALIFÓRNIA;
Porém todos nós lamentamos o descaso do poder público incluíndo Estado e Prefeituras e da falta de apoio financeiro das empresas da região, isso em todos os festivais citados acima;
E finalmente nos revoltamos com nossa incapacidade e impotência de mudar tal situação...
Mas alguma vez tentamos fazer algo?
Todos juntos???

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Tenho que tomar cuidado ao escrever este post, para não tomar um rumo "político", nem um tom de "oposição" ou "revolta" à nenhuma das partes que envolvem o "Problema Califa"!

Escrevi acima "Problema Califa" e achei incoerente e incompatível pela etmologia e desígnio de cada uma das palavras em separado, mas não vou apagar; se tornou isso mesmo!
Mas é triste quando chega o ponto do cara se referir deste modo a um evento que agregou tanto à nossa cultura; que nos remete à uma época de alegria e descobertas, à cidade de lona, à Arte, Passarinho, Rassier, Barbará, Machado, Rillo, Alves, Duarte, Fagundes, Vasconcellos, Genro, entre tantos...
O que são eles e o que deixaram para nós?
O que somos nós e o que deixaremos para os próximos?

Acho que não tenho como não me tornar político neste texto, mesmo sabendo que o fator "político" pode não ter sido o único algoz da Califa, inevitávelmente é com ele que poderemos nos recuperar!

Hoje, à meus olhos, sem a  intervenção de algum órgão do governo não sai Califórnia... E não digo de este órgão liberar grana pra próxima Califa, e sim de "ZERAR" os contadores negativos que atrapalham todo o andamento de uma nova edição com sucesso.

Sinceramente não queremos saber de quem é ou de quem foi a culpa, não queremos nomes, nem apelidos nem pseudônimos;
Não queremos investigar, identificar, apontar, julgar, culpar e sacrificar, queremos "RECOMEÇAR"...

E o princípio do recomeço esta ai, num simples Hashtag com #NãoMatemOsFestivaisdoRS, mas que consegue unir tuiteiros de todas as partes do Rio Grande...
Então não nos detenhamos somente as teclados e seus Hashtags, vamos dar as mãos, vamos fazer acontecer!

Talvez não consigamos controlar a mão de algum "grandão" para que assine esta libertação, mas vamos ter certeza de estar fazendo nossa parte de não deixar ser em vão todo relicário cultural que os antigos nos tem passado!

Ao escrever estas linhas, acredito ser o começo da minha contribuição para este novo tempo!


OBS; Devo lembrar que são considerações pessoais?

Abraço a todos!

#VamosComDeus



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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Twitter, sempre surpreendendo...

Com certeza este não sera o único post que irá mencionar o Twitter, nem à ter ele como elemento principal.

Começo lendo uma conversa entre Marçal Furian @Mfurian e Rodrigo Tavares @Tavaresbage sobre "não sei o que", mas como no Twitter o cara sempre pega o bonde andando e ainda quer janela, nem fiz causo pros anteriores e segui dali pra diante...

Este post esta sendo publicado em função de um video que Tuitou o @Mfurian, que me caiu o queixo e literalmente chorei pro dito video!

Depois da Tuitada do video, o @Tavaresbage disse que iria colocar la no Blog do Tavares, atravessei a conversa que até então vinha cuidando só de longe e disse que iria colocar aqui também!

Da conversa nem me lembro, mas do video...

Dêem uma olhada e depois me digam se não rola 3 sentimentos em sequência: Espanto, Admiração e Encanto...



Quepetacoloco...
Maravilhoso, não?

O nome dela é Tânia Cirillo, ela é Peruana e tem somente 11 anos...


Espero que tenham gostado!

Abraço a todos...


#VamoComDeus


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quarta-feira, 8 de junho de 2011

1º Festival Tropilha Crioula de São Borja


Matheus, Flavio, Eu, Dani, Ita e Categuinha

Buenas gente amiga...

Eu e Renatinho Fagundes chegamos ontem a tarde de São Borja.
Estavamos tocando no 1º Tropilha Crioula da canção, que se mostrou um forte candidato a tornar-se ícone em qualidade e organização no quadro de festivais do estado.

Como qualquer projeto que tem sua primeira vez, é perfeitamente aceitável que nem tudo saia como o planejado, e não foi diferente com o 1º Tropilha Crioula.
Porém minha intenção aqui no blógue não é salientar coisas negativas ou reclamações, mas sempre elevando o que podemos absorver de bom das coisas, e é esta a primeira impressão que me marcou deste festival, muito mais coisas boas para absorver.

Talvez tenham pecado por "excesso de organização", mas não pela falta dela. Digo "excesso" porque aconteceram coisas que com uma segunda ou terceira edição, eles perceberão que não são "tãão" essênciais; conto uma passagem que aconteceu para entenderem o que digo:

                 _  Parado em frente as portas do CTG Tropilha Crioula, de banho tomado, perfumado, bem pilchado com um case de violão vazado pendurado no ombro esquerdo e um case com um violão acústico na mão direita; ao meu lado um Gaiteiro, onde debaixo de um sombrero negro com uma estampa correntina e um pala ao correr da curva do braço, sustentando sua Verdulera pela mão direita. Estas duas estampas tentavam explicar à uma senhora e a um dos porteiros que iriam tocar no festival e não pagariam ingresso por terem esquecido os crachás no hotel...

Este episódio representa o que digo sobre "excesso de organização", nada que atrapalhe o bom andamento do festival e que é perfeiramente corrigido ao ligar em "ON" o "Power" da opção "Bom Censo"...

Novamente reforço, isto não é uma reclamação; procuro nesta passagem mostrar o zelo que praticamente todos da organização tiveram em relação à seu evento e à sua entidade. Tem tudo pra dar certo...

A primeira obra que toquei na noite tinha letra de Leonardo Borges, Giovane Gonzalez e Jorge Modesto com melodia de Daniel Cavalheiro e Juliano Moreno; subi no palco tocando violão e interpretando junto com Alex Har, nos violões solo e vocal estavam Juliano Moreno e Flavio Pinheiro, na outra voz estava Danieli Rosa e no Bombo Gionane Gonzalez. Com esta obra ganhamos o premio de Melhor Conjunto Vocal; e sem jactância (valeu Biratuxo) ela saiu um balaço mesmo che...



A outra obra que toquei era com letra de Diego Müller e melodia de Raineri Spohr e Otavio Severo. Novamente subi ao palco tocando violão e interpretando com Danieli Rosa; Wagner Love, ops,  Zulmar Benitez no violão e Renatinho Fagundes na gaita botonera. Com esta obra ganhamos bastante experiência, à mim principalmente, pois aprendi que não devemos misturar os desenhos, e que eu tenho que acertar sempre o "Tom" e nunca, jamais, em hipótese alguma o Jerry ou Frajola! (deixem o Piu-Piu fora disso!)

Deixo um agradecimento a toda organização do festival pela atenção com os músicos e ao Flavio Sartori pela organização artística do festival. O Tropilha Crioula da Canção esta no caminho certo, pois tem na sua essência pessoas que se importam com o êxito do evento, e não em que o evento pode particularmente lhe beneficiar, parabéns...

Um agradecimento especial a Juliano Moreno, Daniel Cavalheiro e ao pessoal de Livramento pela confiança em me aculherar na obra e pela parceria no final de semana...
Agradeço com carinho a Raineri Spohr e Danieli Rosa que também me confiaram uma baita obra...

Um saludo e um abraço à todos os "amingos" pelo final de semana!

Saudade, até a próxima...

#VamoComDeus


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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pé na estrada...

Bueno indiada...
Agora começa uma época que o cara passa bastante tempo no trecho, tocando, ensaiando e muito pouco com a família.
Mas nesta primeira viajem de quantas, ja vo sai bem na foto e com média em casa, hehehe.
Estou indo tocar em São Borja e aproveito pra carrega a "muié véia" e a "guria nova" para conhecer nosso mais novo afilhado, ginete e campero da São Roque: Bernardo Ferrão Degrazia. Azáá, que nome che!
Dizem que ja anda formando baile nas noites de Seu Borja... Gaúcho é ele!

Só não posto uma foto do bacuri porque não tenho autorização dos pais da fera, e celular parece que é so por bonito por la, hehehehehaha!

Vamos botar o pé na estrada amanhã pouco depois do meio dia.
Estamos levando também o Renatinho Fagundes que toca um Chamame comigo sabado.



Sábado dia 4, toco duas obras no 1º Festival Tropilha Crioula da Música Gaucha de São Borja:

Enbrujos Musiqueros
Letra: Leonardo Borges, Giovani Gonzales e Jorge Modesto
Música: Daniel Cavalheiro e Juliano Moreno

De Tierra Antigua
Letra: Diego Muller
Música: Raineri Spohr e Otavio Severo

Ainda não sei ao certo o time para cada música, mas prometo que conforme a coisa for acontecendo vou postando textos e fotos do final de semana.

Abraço meus Amigos!

Bom final de semana à todos...

#VamoComDeus

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